segunda-feira, 22 de novembro de 2010
De volta!
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sexta-feira, 4 de junho de 2010
O Nosso encontro de Bandas!
A XVI Edição do Encontro de Bandas Filarmónicas de Amareleja realizar-se-à no próximo dia 19 de Junho, com a participação das Bandas de Maiorga, Alvorninha e "Os Amarelos" de Moura. As actividades terão início às 17h30 com as arruadas das Bandas, seguindo-se os concertos às 19 horas. O local escolhido para os concertos foi o espaço da Torre do Relógio.
Espera-se um dia muito especial.
O cartaz é da autoria de Fábio Pires.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Estágio da Banda Militar de Évora
Já se encontram disponíveis na sede da SFUMA as inscrições para o Estágio de Jovens Instrumentistas Civis organizado pela Banda Militar de Évora. O curso realizar-se-à durante os dias 28 de Junho a 3 de Julho de 2010 no Quartel dos Castelos, em Évora, sendo totalmente gratuito. As refeições serão da responsabilidade da entidade organizadora que, no entanto, não se responsabilizará pelo alojamento dos participantes. De referir ainda que o concerto de encerramento deste estágio terá lugar no Teatro Garcia de Resende.
Para mais informações contactar o regulamento deste evento na sede da SFUMA.
sábado, 17 de abril de 2010
Revolução de Abril
sábado, 27 de março de 2010
Entrevista com o Maestro Agostinho Lourinho: Parte II
- Passará por um pouco pelo brio pessoal como é óbvio mas o facto de te teres tornado músico com carreira numa banda militar influencia a forma como diriges e impões respeito?
Influencia, influencia um pouco. Não vou dizer que não porque prende-se com a maneira de estar na vida um pouco. Mas sinto que é a minha pessoa natural, que é assim também. Gosto de estar sério no trabalho a sério. É claro que no lado da disciplina, se olharmos um pouco a nível da disciplina, claro que se calhar podem entrar aqui um pouco de influências militares, mas é acima de tudo a maneira de estar na vida e no trabalho, neste caso. As coisas têm de correr sempre bem.
- Consideras que por vezes esse perfeccionismo pode ser mal interpretado, tendo em conta que se trata de uma Banda amadora?
Eu senti isso um pouco e até temi logo no início, quando fui para a frente da Banda, que por vezes fosse mal interpretado ou que as pessoas não ligassem muito àquilo que eu queria passar. Mas senti pouco a pouco, comecei a sentir e hoje tenho essa garantia. Modéstia à parte, não sei se é pelo facto de os músicos até terem algum respeito musical por mim e me considerem, e vejo que tudo aquilo que eu quero passar à Banda, que tudo aquilo – bom ou mau – neste caso bom, e é o que eu pretendo. Vejo que as pessoas querem receber aquilo que eu tenho para dar e então é com todo o gosto que tento passar.
- Aperfeiçoar a regência passa por ser um dos teus objectivos enquanto maestro?
Sim, num futuro a médio/longo prazo. Mas passa, sinceramente. Porque eu tenho um prazer enorme em dirigir e eu considero-me instrumentista, mas muitas vezes dou por mim a pensar que a direcção me diz muito. Às vezes sinto-me mais maestro, mais director, do que propriamente instrumentista.
- Concordas com as críticas de que a necessidade de requisitar reforços pode ser vista enquanto falta de confiança nos músicos da casa?
Não, claramente não. Esses comentários surgem de pessoas ignorantes à situação, ao meio musical, ao meio artístico, a todos esses níveis. Nós, quando convidamos, quando nos reforçamos com pessoas de fora para nos virem ajudar, é num sentido de equilíbrio musical. Só no sentido de equilíbrio musical. E isso é uma parte artística que eu explico às pessoas que fazem esses comentários, mas de certeza absoluta que elas não vão entender na mesma. Eu posso-lhes dizer na mesma que os nossos músicos também vão sair daqui, saem daqui para ir tocar às outras bandas, também vão reforçar as outras bandas. Isto é tudo para o mesmo.
- Como vês então a actual parceria com as restantes bandas do concelho?
Eu não lhe chamo propriamente parceria. Estou a ver que ultimamente está-se a ganhar uma proximidade entre as bandas, nem que seja pelo simples facto de agora termos estado a ter este trabalho de conjunto na preparação deste concerto do 25 de Abril. Creio que a partir daqui pode surgir algo que venha colmatar a distância que existia entre as bandas.
- E para quando a participação num concurso de bandas como o de Vila Franca?
É sem dúvida um objectivo que quero concretizar, levar a Banda a participar num concurso nacional. O facto de ainda não se ter concretizado deve-se a questões não de qualidade artística da Banda mas sim a questões monetárias. Isto porque conheço bem a realidade do concurso e aqui a questão é mesmo apenas monetária.
- Há grandes objectivos ainda por concretizar? Que iniciativas poderias sugerir?
Sim, sem dúvida que há. Principalmente ao nível do funcionamento geral da Banda, inclusive da escola de música. Dinamizar mais a escola de música em relação a professores com qualidade garantida, mais actividades para os alunos de forma a motivá-los mais. Naturalmente que com uma boa escola só quem tem a ganhar é a Banda no seu geral. A nível de iniciativas conjuntas, é sem dúvida uma ideia a ter conta, visto que na terra existem outras colectividades de cariz cultural que podem proporcionar um trabalho agradável.